terça-feira, 15 de novembro de 2011

Cicatrizes

Relato de um amigo
As lagrima que caem sobre meu rosto marcado, de cicatrizes profundas, não ardem, mais ferem o que já se cicatrizou.  Aquele rosto que conhecia já não é o mesmo que via quando partiu alis quando te deixei. Eu sabia que era a melhor opção naquele momento, e você disse que não! Mais eu insisti e agora sofro de solidão.
A todo o momento falo de solidão, por que neste rosto marcado corre a mais estúpida decepção, pois naqueles momentos estive eu companhia, mas como força do egoísmo não percebia sua doce presença.
Quanto mais penso em ti percebo quão cego estava eu, e ponho a me perguntar o que me segava, eras tu inimigo mortal, o qual só Deus pode me dar suporte naquele momento, que descobri que apenas orações poderiam me curar. E de repente me tirar àquela venda, que me segava a visão, como se tudo fosse escuridão.  
Estúpida lembra que tive eu, mas apenas pude perceber quão errado era eu. Precisei perder o que mais amava para saber dar valor ás coisas que estava ali, mais que era meu suporte, minha base, minha fortaleza (que era minha família).
Apenas gostaria de poder tomar como exemplo esta dor para não mais perder o que amo, mas saber que se não a terei, mais, apenas pude ter como presença a mais doce e a mais linda criatura, porém humana.
As desculpas não valem mais, para desamassar aquela folha, que é a confiança, mas possivelmente tentarei criar outra chance de esticá-la novamente, tendo a certeza que não ficará perfeita. Apenas quero que me de outra chance de viver em paz com o seu perdão. 

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